Tal como o título indica, este blogue servirá como "caderno diário" da ação de formação Web 2.0 Biblioteca 2.0.(novembro/dezembro 2012)
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
sábado, 17 de novembro de 2012
Youtube Slideshare Issuu
Estas novas tecnologias da web, entre outras, são pertinentes para uma melhor oferta de serviços prestados pela biblioteca.
Os exercícios que temos realizado nesta ação são importantes, pelo menos para mim, pois, pela primeira vez, vi-me confrontada com a utilização destes recursos. Confesso que me sinto completamente um peixe fora de água e que, nesta semana, tenho ‘engolido muitos pirolitos!’ mas está a ser uma descoberta.
Penso que estas ferramentas me irão ser uteis no futuro pois, permitem dar maior visibilidade à biblioteca (espaço físico, serviços e atividades desenvolvidas).
Agora vou ‘nadar’ mais um pouco. Ando a fazer experiências!!!!
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Comentário
A Web 2.0 e a
BE 2.0
O texto sugerido para leitura obrigatória, constitui uma
reflexão sobre a Web 2.0 e a BE 2.0. Anuncia o que todos sabemos: que a Web
proporciona novas formas de comunicação e que é, cada vez mais, utilizada no
mundo.
É evidente que na história da humanidade a tecnologia tem
evoluído constantemente e conseguimos até fazer corresponder determinadas
formas tecnológicas a épocas/tempos muito precisos. Na atualidade, com a
possibilidade facultada pela internet de estabelecer ligação entre todos os
computadores de mundo generalizou-se o uso da Web. Os conteúdos são
disponibilizados de forma universal e os utilizadores têm a possibilidade de
estabelecer interação entre si. Hoje, as pessoas estão ligadas em rede
partilhando conteúdos e sítios web.
Neste texto e neste contexto é dado especial relevo ao papel
dos atores, agora elementos centrais da tecnologia, e ao papel das escolas e
bibliotecas, questionando sobre os novos serviços e funcionalidades que estas deverão
proporcionar.
As escolas e as bibliotecas escolares, apesar de serem instituições onde
as mudanças ocorrem lentamente, não podem deixar de alterar as suas práticas e
proporcionar aos utilizadores a informação nos variados suportes que hoje
existem. A biblioteca escolar tem que adaptar-se a
novas formas de trabalhar, novas formas de comunicar, novas formas de cativar… O
próprio Manifesto da IFLA/UNESCO (2000, 1) já definia como missão para as
bibliotecas escolares a promoção de “serviços de apoio à aprendizagem e livros
aos membros da comunidade escolar, oferecendo-lhes a possibilidade de se
tornarem pensadores críticos e efetivos utilizadores da informação, em todos
formatos e meios”.
Continuando este
raciocínio chegamos ao conceito de Biblioteca 2.0 que, segundo o autor, deve-se à expressão Library 2.0, referida pela primeira vez por Michael Casey no blogue
LibrayCrunch (http://www.librarycrunch.com) em 2005.
Mas afinal o
que é uma Biblioteca 2.0? A primeira imagem de biblioteca inserida na nossa memória
é constituída apenas por uma coleção de livros físicos. Com a evolução da
tecnologia foram-se juntando à coleção os documentos vídeo, áudio e virtuais.
Segundo David Lee King, citado pelo autor que refere o esquema “as ondas da
Bbilioteca2.0”, a biblioteca tradicional tornou-se biblioteca 2.0 porque
conseguiu adaptar-se ao novo paradigma da Sociedade do Conhecimento (paradigma
que privilegia o saber usar as tecnologias, com o propósito de pesquisar a informação
que pretende, à acumulação de conhecimentos defendida pelo paradigma anterior).
Segundo David Lee King, diz-nos o autor, as bibliotecas
alteraram a sua base de interação e comunicação com os utilizadores ao
começarem a utilizar correio eletrónico, blogues, facebook, entre outros. Simultaneamente
foi surgindo um “outro tipo” de coleção. Aos documentos físicos, juntaram-se os
documentos digitais, áudios e vídeos e as bases de dados. As bibliotecas
ofereceram um serviço à distância aos utilizadores, de qualquer computador
passaram a ter acesso à sua biblioteca e puderam interagir com os recursos
humanos da mesma.
O que, muito
sinteticamente, acabámos de referir encontra suporte no que preconiza Maness
(2006), citado no texto que estamos a abordar, sobre o que entende serem as
características principais que definem a biblioteca 2.0. A saber: deve ser Centrada
no utilizador (nas suas necessidades), deve Disponibilizar uma experiência
multimédia (disponibilizando as novas tecnologias), deve ser Socialmente
rica (implicando o utilizador na utilização /rentabilização das
ferramentas digitais) e deve ser Inovadora ao serviço da comunidade (melhorar os serviços que disponibiliza e
constitui-se como um local de informação e comunicação de excelência). Para que
a sua existência seja efetiva e profícua, é necessário algo mais. Antes
de mais é fundamental estarem apetrechadas ao nível tecnológico e, talvez o
mais importante, contar com uma equipa de profissionais informada e conhecedora
das recentes inovações tecnológicas.
Penso que ainda temos algum caminho por fazer. A leitura do
estudo O impacto da Web 2.0 nas Bibliotecas Escolares das escolas secundárias do
concelho de Lisboa, de Thiago Mota
Cunha, Marina Barros Figueiredo, permitiu-me concluir que só em 2009 cerca de 93% das BEs portuguesas (escolas secundárias)
possuíam computadores com acesso a internet (o só é da minha inteira responsabilidade). O que se pode concluir é
que só há três anos é que as
bibliotecas, das escolas secundárias, tiveram o acesso à internet. E as outras?
Existe todo um universo de alunos, desde o Jardim de Infância ao 3º ciclo, que
não estão contemplados nesta realidade. A experiência quotidiana diz-nos que
também estes alunos aderem com muita facilidade aos ambientes digitais como
blogues e redes sociais. É, pois, necessário apetrechar convenientemente todas
as bibliotecas escolares.
Mas não chega. Tal
como é defendido por Francisco
Pereira, noutro texto colocado na plataforma, o Professor Bibliotecário tem que
assumir novas competências. Deve ser eProfessor,
deve conhecer e saber usar novas ferramentas on-line para atrair e incentivar
os alunos. Mas deve, igualmente, saber divulgar a biblioteca.
Biblioteca que não se exista no ciber espaço, que não proclame “Quem sou?”, “O que faço?” é, praticamente, uma biblioteca inexistente.
Biblioteca que não se exista no ciber espaço, que não proclame “Quem sou?”, “O que faço?” é, praticamente, uma biblioteca inexistente.
Em jeito de conclusão:
A biblioteca deve adaptar-se ao novo paradigma da Sociedade
do Conhecimento que pretende/defende novos modelos de aprendizagem e da
construção do conhecimento. Hoje, para além de fomentar a leitura e
competências leitoras, para além de formar leitores, a biblioteca deve ser
capaz de preparar os alunos para o uso correto e seguro da Web, e o acesso
correto à informação e de forma a transformá-la em conhecimento. Os nossos alunos (os mais velhos) já conhecem e dominam as tecnologias, por isso, há que fomentar o seu sentido crítico para que o façam de forma segura.
Aos professores bibliotecários cabe a árdua tarefa, para alguns mais difícil do que para outros, de darem muitas das suas horas para se informarem e aprenderem a usar as tecnologias de última geração. É por isto que aqui estamos.
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Daqui a trinta horas de formação, espero parecer uma nativa digital (!!!!) que conhece e domina, na perfeição, todas as referências contidas no logo.
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dominar (conhecer e utilizar) -- poucos
-
conhecer (saber o que são, mas nunca utilizar) -- alguns
-
desconhecer -- muitos
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