sábado, 17 de novembro de 2012

Youtube Slideshare Issuu

Estas novas tecnologias da web, entre outras, são pertinentes para uma melhor oferta de serviços prestados pela biblioteca. Os exercícios que temos realizado nesta ação são importantes, pelo menos para mim, pois, pela primeira vez, vi-me confrontada com a utilização destes recursos. Confesso que me sinto completamente um peixe fora de água e que, nesta semana, tenho ‘engolido muitos pirolitos!’ mas está a ser uma descoberta. Penso que estas ferramentas me irão ser uteis no futuro pois, permitem dar maior visibilidade à biblioteca (espaço físico, serviços e atividades desenvolvidas). Agora vou ‘nadar’ mais um pouco. Ando a fazer experiências!!!!

Carlos Pinheiro no Encontro de Partilha Interconcelhia RBE, em Vila Franca de Xira, em 2009

Parece que consegui! ;) O livro dos meus alunos está fantástico mas... sem som!

Primeiríssima experiência envolvento YouTube !!

sexta-feira, 16 de novembro de 2012


Comentário

A Web 2.0 e a BE 2.0
 
O texto sugerido para leitura obrigatória, constitui uma reflexão sobre a Web 2.0 e a BE 2.0. Anuncia o que todos sabemos: que a Web proporciona novas formas de comunicação e que é, cada vez mais, utilizada no mundo.

É evidente que na história da humanidade a tecnologia tem evoluído constantemente e conseguimos até fazer corresponder determinadas formas tecnológicas a épocas/tempos muito precisos. Na atualidade, com a possibilidade facultada pela internet de estabelecer ligação entre todos os computadores de mundo generalizou-se o uso da Web. Os conteúdos são disponibilizados de forma universal e os utilizadores têm a possibilidade de estabelecer interação entre si. Hoje, as pessoas estão ligadas em rede partilhando conteúdos e sítios web.

Neste texto e neste contexto é dado especial relevo ao papel dos atores, agora elementos centrais da tecnologia, e ao papel das escolas e bibliotecas, questionando sobre os novos serviços e funcionalidades que estas deverão proporcionar.

As escolas e as bibliotecas escolares, apesar de serem instituições onde as mudanças ocorrem lentamente, não podem deixar de alterar as suas práticas e proporcionar aos utilizadores a informação nos variados suportes que hoje existem. A biblioteca escolar tem que adaptar-se a novas formas de trabalhar, novas formas de comunicar, novas formas de cativar… O próprio Manifesto da IFLA/UNESCO (2000, 1) já definia como missão para as bibliotecas escolares a promoção de “serviços de apoio à aprendizagem e livros aos membros da comunidade escolar, oferecendo-lhes a possibilidade de se tornarem pensadores críticos e efetivos utilizadores da informação, em todos formatos e meios”.

Continuando este raciocínio chegamos ao conceito de Biblioteca 2.0 que, segundo o autor, deve-se à expressão Library 2.0, referida pela primeira vez por Michael Casey no blogue LibrayCrunch (http://www.librarycrunch.com) em 2005.

                    Mas afinal o que é uma Biblioteca 2.0? A primeira imagem de biblioteca inserida na nossa memória é constituída apenas por uma coleção de livros físicos. Com a evolução da tecnologia foram-se juntando à coleção os documentos vídeo, áudio e virtuais. Segundo David Lee King, citado pelo autor que refere o esquema “as ondas da Bbilioteca2.0”, a biblioteca tradicional tornou-se biblioteca 2.0 porque conseguiu adaptar-se ao novo paradigma da Sociedade do Conhecimento (paradigma que privilegia o saber usar as tecnologias, com o propósito de pesquisar a informação que pretende, à acumulação de conhecimentos defendida pelo paradigma anterior).

Segundo David Lee King, diz-nos o autor, as bibliotecas alteraram a sua base de interação e comunicação com os utilizadores ao começarem a utilizar correio eletrónico, blogues, facebook, entre outros. Simultaneamente foi surgindo um “outro tipo” de coleção. Aos documentos físicos, juntaram-se os documentos digitais, áudios e vídeos e as bases de dados. As bibliotecas ofereceram um serviço à distância aos utilizadores, de qualquer computador passaram a ter acesso à sua biblioteca e puderam interagir com os recursos humanos da mesma.

 O que, muito sinteticamente, acabámos de referir encontra suporte no que preconiza Maness (2006), citado no texto que estamos a abordar, sobre o que entende serem as características principais que definem a biblioteca 2.0. A saber: deve ser Centrada no utilizador (nas suas necessidades), deve Disponibilizar uma experiência multimédia (disponibilizando as novas tecnologias), deve ser Socialmente rica (implicando o utilizador na utilização /rentabilização das ferramentas digitais) e deve ser Inovadora ao serviço da comunidade (melhorar os serviços que disponibiliza e constitui-se como um local de informação e comunicação de excelência). Para que a sua existência seja efetiva e profícua, é necessário algo mais. Antes de mais é fundamental estarem apetrechadas ao nível tecnológico e, talvez o mais importante, contar com uma equipa de profissionais informada e conhecedora das recentes inovações tecnológicas.

Penso que ainda temos algum caminho por fazer. A leitura do estudo O impacto da Web 2.0 nas Bibliotecas Escolares das escolas secundárias do concelho de Lisboa, de Thiago Mota Cunha, Marina Barros Figueiredo, permitiu-me concluir que em 2009 cerca de 93% das BEs portuguesas (escolas secundárias) possuíam computadores com acesso a internet (o é da minha inteira responsabilidade). O que se pode concluir é que há três anos é que as bibliotecas, das escolas secundárias, tiveram o acesso à internet. E as outras? Existe todo um universo de alunos, desde o Jardim de Infância ao 3º ciclo, que não estão contemplados nesta realidade. A experiência quotidiana diz-nos que também estes alunos aderem com muita facilidade aos ambientes digitais como blogues e redes sociais. É, pois, necessário apetrechar convenientemente todas as bibliotecas escolares.

Mas não chega. Tal como     é defendido por Francisco Pereira, noutro texto colocado na plataforma, o Professor Bibliotecário tem que assumir novas competências. Deve ser eProfessor, deve conhecer e saber usar novas ferramentas on-line para atrair e incentivar os alunos. Mas deve, igualmente, saber divulgar a biblioteca.
Biblioteca que não se exista no ciber espaço, que não proclame “Quem sou?”, “O que faço?” é, praticamente, uma biblioteca inexistente.

Em jeito de conclusão:
A biblioteca deve adaptar-se ao novo paradigma da Sociedade do Conhecimento que pretende/defende novos modelos de aprendizagem e da construção do conhecimento. Hoje, para além de fomentar a leitura e competências leitoras, para além de formar leitores, a biblioteca deve ser capaz de preparar os alunos para o uso correto e seguro da Web, e o acesso correto à informação e de forma a transformá-la em conhecimento.
Os nossos alunos (os mais velhos) já conhecem e dominam as tecnologias, por isso, há que fomentar o seu sentido crítico para que o façam de forma segura.
Aos professores bibliotecários cabe a árdua tarefa, para alguns mais difícil do que para outros, de darem muitas das suas horas para se informarem e aprenderem a usar as tecnologias de última geração. É por isto que aqui estamos.

 

 

 


 

sexta-feira, 9 de novembro de 2012




Daqui a trinta horas de formação, espero parecer uma nativa digital (!!!!) que conhece e domina, na perfeição, todas as referências contidas no logo.
Relativamente ao conteúdo do logo, neste momento, conjugo as seguintes formas verbais:

  • dominar (conhecer e utilizar) -- poucos
  • conhecer (saber o que são, mas nunca utilizar) -- alguns
  • desconhecer -- muitos